— Vovó! — Alice chorou, se agarrando à Sra. Nunes.
A Sra. Nunes gritou, furiosa:
— Miguel! O que você está tentando fazer? A Alice ainda está doente!
Os olhos de Miguel, afiados como os de um falcão, pareciam congelados. Ele pronunciou cada palavra devagar:
— Você sabia que ela matou alguém?
A Sra. Nunes ficou em choque.
Alice balançou a cabeça rapidamente, desesperada:
— Não! Vovó! Eu não matei ninguém.
Ela chorava com os olhos cheios de lágrimas, parecendo extremamente frágil e comovente.
Mas não havia o menor vestígio de piedade nos olhos de Miguel. Ele a olhava com frieza e hostilidade:
— O que exatamente você fez com ela ontem à noite?
Alice sentiu a aura ameaçadora que emanava dele. Suas pernas começaram a tremer, e ela continuou a chorar enquanto balançava a cabeça:
— Miguel, eu realmente não matei ninguém. Eu a vi ontem à noite, mas juro que não fiz nada com ela...
Ela sabia que já tinha sido flagrada pelas câmeras de vigilância, então não podia continuar negando.
Só conseguiu