Clara respirou fundo e sorriu, perguntando:
- Como isso pode acontecer?
Naquele instante, Fernanda já estava auxiliando Paula a se acomodar no lugar principal.
Fernanda lançou um olhar para Bryan e acenou com a cabeça, esboçando um sorriso.
Em relação a Bryan, ela às vezes se sentia constrangida sobre como se dirigir a ele.
Não era como com Marta, cujo relacionamento era tenso; chamá-la de tia fluía naturalmente.
Mas, em relação a Bryan, ela se sentia perdida.
Chamar de pai não parecia correto, visto que ela e Xavier já estavam completamente divorciados.
Chamá-lo de tio, contudo, soava muito distante, considerando sua bondade para com ela.
Assim, ela acabava não dizendo nada.
Embora na última vez que se encontraram ela o tenha chamado de pai, na frente de tantas pessoas, ela hesitava.
Logo em seguida, o patriarca da família chegou, rindo e respondendo aos elogios.
Clara olhou ao redor instintivamente, pensando: “Por que Xavier ainda não chegou?”
Paula, segurando a mão de Fernanda, se