Naquela noite, ela usou a desculpa de estar se sentindo mal e foi dormir sozinha no quarto de hóspedes. Ela temia que, se ficasse mais um segundo no quarto principal com aquele homem, não conseguiria segurar o impulso de vomitar.
Aquela noite foi realmente escura. O vento era gelado. E as lágrimas não paravam de cair.
No dia seguinte, ela marcou uma consulta com uma ginecologista de hospital para fazer um check-up completo.
Felizmente, não havia nada de errado.
Depois disso, ela passou a evitar qualquer contato físico com Rafael, e ele nem percebeu que algo estava errado.
Ficava tão ocupado ‘se alimentando’ fora que nem percebia que em casa a ‘cozinha’ já estava fechada há tempos.
Júlia olhou para ele com desprezo:
— Eu realmente te acho nojento, então, pode se afastar de mim?
Rafael ficou sem ar, como se alguém estivesse apertando seu pescoço. Naquele instante, ele mal conseguia encará-la nos olhos.
Então, ela sabia de tudo…
O céu começou a chover levemente de novo.
O vento frio sibi