O pedido dela ecoou no ar como uma rendição e um desafio ao mesmo tempo. “Então, faça.”

Sean a fitou por um instante, como se quisesse gravar a imagem de Lily naquela noite. Seus olhos azuis estavam escuros, dominados por desejo e ternura, e o músculo de sua mandíbula se contraiu. Sem dizer nada, ele largou a taça de vinho sobre a mesa, deslizou o polegar pelo queixo dela e puxou-a para um beijo profundo.

O sabor adocicado do vinho misturado ao dele invadiu os sentidos de Lily, fazendo-a perder o ar. A cada movimento dos lábios, sentia-se mergulhar mais fundo naquela sensação de pertencimento. O calor do corpo dele, a firmeza de suas mãos, o modo como sua boca parecia conhecê-la melhor do que ela mesma, tudo a incendiava.

Sean afastou-se só o suficiente para encostar a testa na dela, a respiração pesada.

— Você não faz ideia do que significa para mim te ter aqui, Lily… — sua voz saiu baixa, quase um rosnado. — Esperei tanto tempo para sentir isso de novo.

Ela suspirou, fechando os olh