VIOLET
Já perdi as contas de quantas vezes estive sobre seu olhar severo somente nesse mês, todas as vezes que eu fugia de Mahina tentando me livrar dessa condição idiota ele me olhava com um misto de raiva e desgosto.
- Já disse que vai haver casamento e não adiaremos. - ele disse.
- Mas eu sou um Escolhida, tenho coisas mais importantes para me preocupar como... Sei lá... Salvar o mundo mágico? - digo.
- Já esperamos demais, a família dele está impaciente ameaçando cortar negócios.
- Ah, é por causa de negócios... Eu não sei porque eu ainda espero que meu pai fale comigo e não o rei que quer manter negócios.
- Eu sou seu pai e o rei. - ele disse com convicção.
- Você não é nosso pai, é só o rei orgulhoso, frio e onipotente
JONYUM MÊS ANTESJá era de tarde, meu sono estava acumulado devido a semana cheia de trabalho, quis dormir só mais algumas horas, meu telefone tocou bem no meio de um sonho importante, poderia ignorar e tentar voltar ao sonho, mas queria saber quem era o audacioso.- Alô? - atendi a chamada do número desconhecido.- Sou eu, Albert. - ele disse.- Antes de dizer algo a mais, tem certeza que essa chamada não tá grampeada?- Estou usando minha magia, tá seguro.- Vá direto ao ponto. Do que você precisa? - pergunto sem enrolação.- Fizemos uma reunião ontem, queremos que venha lecionar na Academia, você tem muito o que ensinar.- Não estou afim.- Estamos em tempos difíceis, já tivemos um aluno que quase morreu, precisamos de você.- Você sabe que eu nunca qui
Dava para sentir um poder mágico enorme vindo daquele homem que estava bem na nossa frente, seu olhar era gélido, mas sua aparência me causa curiosidade, nenhum mago normal possuía olhos vermelhos.- Agora que vocês já sabem meu nome vamos a alguns pontos interessantes. - ele disse.Ele tomava um pouco de tempo entre uma fala e outra, era como se a cada momento alguém puxasse a atenção dele para outra coisa.- Irei dar aula de combate para vocês. Alguma pergunta?- Especifique esse "combate". - Cecília disse.- Achei que o inútil do Albert tinha ensinado a vocês o contexto básico de combate pelo menos.Ele coloca a mão na cabeça e solta um suspiro longo, já dava para perceber que ele não era dotado da mais total paciência.- Resumindo eu vou ensinar vocês a como não morrerem em uma luta, is
Era dia de ir para a missão de reconhecido do inimigo, assim que tomei o café, disse que iria estudar no meu quarto e não queria interrupções. Tranquei o quarto e sai pela janela, encontrei Albert na entrada da vila. - Tome isso. - ele me entrega um anel. - O que é isso? - perguntei. - Anel de disfarce, ele causa uma ilusão nas pessoas, mas não deixe seus amigos verem você, pode ser que não funcione com eles. - Pode deixar. - assenti. - Pode ser que a missão saia do controle, esteja preparada para isso. Seus amigos devem estar a 5 quilômetros daqui, sua Wilk consegue alcançá-los. - Entendido. - Se precisar de ajuda, mande uma mensagem mágica. - E como que faz isso? - perguntei. - Você vai descobrir, tome cuidado, se alguma coisa der errado eu vou ter que aguentar o falatório do Jony, ele tá que nem urubu em cima dessa missão. - Tudo bem. - Agora vá. Chamei a Mavis e parti para a aventura, como Albert disse não demorou muito para chegarmos perto deles, desacelerei em seguida
Mais uma vez eu me encontrava com uma série de problemas para resolver e as designação de missões começa amanhã como Albert havia anunciado no almoço, eu sinto medo, mas não por mim, esse negócio de ser conectado magicamente com os demais não era tão legal assim, na madrugada acordei com um sentimento esmagador no peito, como se tivesse uma tonelada em cima de mim, eu não conseguia nem respirar direito nos primeiros minutos, eu não tinha medo das missões em si, considerando que eu já fui e voltei de um coma em uma delas, eu tinha medo dos demais, que não estivessem preparados o suficiente, se bem que os menos prováveis a proeza deram um show na primeira missão deles, temo que aquele grupo sinistro de caras encapuzados apareça de novo, não sabemos até onde seus poderes podem ir, teríamos que esperar para pegar o peixe grande, enquanto isso eu decidi fazer o que tava ao meu alcance, confrontar o rei para que meu plano pudesse seguir, teria que convencê-lo a trocar meus guardas pelos home
Algumas culturas acreditavam que se podia ver o destino nas estrelas, mas meu destino sempre esteve na lua. Quem sou eu? Chamam-me de louca, sonhadora, esperançosa, otimista e até mesmo de iludida, mas você pode me chamar de Cecília ou se quiser ser mais formal pode me chamar de Cecília Arsen. Você deve está se perguntando coisas sobre mim, certo? Então irei me apresentar, como já disse meu nome é Cecília, mas meus amigos me chamam de Cí, tenho dezesseis anos, e apesar da idade de adolescente eu sou sonhadora como uma criança que acredita em contos de fadas, moro em New York com meus pais Laura e Rodrigo Arsen, meus cabelos são ruivos, ondulados e com uma mecha azul marinho do lado direito, tenho olhos verdes semelhantes a duas esmeraldas, meu rosto e meus ombros possuem algumas sardas e tenho 1,64 de altura, mai
Eu sempre quis viver uma vida, mas sempre acabamos vivendo uma rotina, onde os dias parecem todos iguais, eu não gostava daquilo, eu queria viver uma aventura, queria achar um lugar no mundo onde eu não me sentisse deslocada, e sonhava muito com isto. Levantei cedo como de costume era o primeiro dia das minhas férias, mas quando sua rotina e acorda cedo, você sempre acorda cedo. Minha mãe estava na cozinha preparando o clássico café da manhã baseado em torradas, ela sempre mudava o acompanhamento, mas a torrada era a base.- Bom dia, mãe!- Bom dia filha, quer torradas?- Sim, por gentileza - eu gos
Já havia se passado um mês desde que minha vó morreu, mesmo assim ainda não entendi qual era a do colar, mesmo assim mantive ele comigo 24 horas por dia. Mas as coisas estavam estranhas nesse dia, meu pai chega do trabalho, entra no escritório de casa e se tranca lá por horas. Minha mãe e eu ficamos muito preocupadas, mas não ousamos entrar lá. Quando chegou a hora do jantar, ele se sentou a mesa, mas estava com uma péssima expressão destacada no seu rosto, passou o jantar calado, assim que ele resolveu falar algo a notícia não era nada boa.- Tenho notícias nada boas, tivemos uma perda
Minha infância não foi fácil, meu pai não era um pai presente, isso causou um abalo na relação dele com a minha mãe e quando eu tinha somente 7 anos minha mãe foi assassinada brutalmente. Era uma noite normal, na sala de estar, eu e minha mãe estávamos assistindo Star Wars, ela adorava, dizia que era o favorito do meu pai, até que ouvimos batidas fortes na porta, achamos que fosse meu pai, mas ela achou estranho, disse que teve um mal pressentimento, sem pensar ela pegou na minha mão e corremos para meu quarto, ela ordenou que eu me escondesse e assim fiz, fui para de baixo da cama, minha mãe não teve tempo, pegaram ela na porta e eu vi eles chutando a cara dela e ouvi ela gritando desesperadamente, gritos de dor, eu fiquei paralisado, queria ajudar, mas ao mesmo tempo eu sabia que se eu saísse dali eu se