O portão da mansão se abriu assim que o carro de Liam parou diante da entrada principal. A fachada imponente da propriedade surgiu à frente. Colunas de mármore, janelas amplas e uma escadaria que parecia levar não apenas à casa, mas a outro mundo.
Olívia respirou fundo, observando a mansão pela janela. O nervosismo lhe subia pela garganta como um nó apertado.
Liam a olhou de relance, o semblante sereno, a voz firme.
— Está tudo bem?
Ela forçou um meio sorriso, tentando disfarçar o aperto no peito.
— Por mais que eu já tenha conhecido seu avô… ainda fico nervosa.
Ele apenas assentiu, mas, sem aviso, pousou a mão sobre o ventre dela.
— Não fique. Vai acabar fazendo mal para o bebê.
O gesto a pegou desprevenida. Por instinto, Olívia olhou primeiro para a mão dele, depois para o rosto. Mas antes que ela pudesse reagir, Liam retirou a mão com naturalidade.
— Você é boa em fingir — disse, abrindo a porta e saindo do carro.
Olívia soltou um riso baixo, sem humor.
— Claro. Já estamos encenand