Os dois falsos sorriram no mesmo instante, como se não estivessem prestes a denegrir o homem segundos antes.
Sophie deixou de querer o aparelho telefônico para esticar os bracinhos para Joseph, que não demorou nada para se aproximar e roubar a pequena do colo da mãe.
— Como está a garotinha mais fofa desse mundo, hum?
Sophie abraçou ele como conseguiu, deitando a cabeça em seu ombro.
E mais uma vez, lá estava eu derretida por Joseph.
— Está querendo donuts logo pela manhã, mas isso não é surpresa.
— Onuts — repetiu, levantando a cabeça e me procurando com os olhinhos atentos.
Claro, eu é que tinha de fornecer isso a ela.
Comida saudável que era bom? Bem difícil de fazer ela comer.
— Que tal uma salada de frutas? Uma uva, uma banana, e um kiwi bem docinho? — Joseph perguntou, e a pequena balançou a cabeça de um lado para o outro sem parar.
Ri daquela negociação.
Quando queria, entendia muito bem as coisas ditas a ela.
Mais clientes entraram, e me vi não prestando atenção nos três.