Ellen
Como uma covarde que sou saio imediatamente dali, deixando os dois homens para trás. Oh Deus, sinto que vou enlouquecer com tantas cobranças e com tudo acontecendo ao mesmo tempo na minha vida. No entanto, assim que chego do outro lado do jardim, perto de uma varanda na lateral do casarão, sinto o toque suave de Daniel no meu braço e tensa, procuro os seus olhos.
— Não vai me dizer onde você estava esse tempo todo? — Apenas engulo em seco.
O que eu devo dizer, que estava trancada dentro de um quarto com o meu cunhado drogado? Talvez seja melhor falar o quanto estava gostoso rolar na grama com ele. Reviro os olhos encarando o céu noturno.
Que inferno, parece que a coisa só piora à medida que os dias vão se passando!
O fato é que eu sei que não posso contar-lhe dizer nesse momento. Portanto, resolvo contornar essa sua curiosidade com os meus cuidados