Ela estava presa apenas pelos pulsos quando os olhos vendados se arregalaram até o limite suportável. O semblante de medo da mulher não podia ser representado por nada além do estado de pavor.
O som do portão se abrindo a deixou completamente tremula de tanto medo que parecia exalar o cheiro pelos poros quase invisíveis. Os sons das botas pesadas entrando naquele ambiente úmido era como estar num pesadelo.
A garota deixou a lágrima solitária descer pelo canto do rosto, enquanto a respiração ofegante e ansiosa do homem antecipava o que estava por vir. Ele a tocou por toda a nudez, e ela só pode retrair o corpo o máximo que conseguiu. A sensação de algo gelado sob a pele fora rapidamente identidade como uma faca raspando contra os seios. Ele os arrancaria dela? Foi o momento em que ela mais se arrependeu de estar naquela maldita casa.
– Eu disse que ia te fazer pagar, meu bem. Uma pena não matar você... Tenho coisas interessantes pendentes com a sua família.
Giulia Rossi tapou a