Fecho o bar e vou à casa de Rogéria, mãe de Viviane. Chamo no portão e logo a menina aparece.
– Oi, tia.
– Oi, meu amor, sua mãe está em casa?
– Tá, sim. Pera que vou chamar ela. Mãe!! A tia Cindy tá aqui.
Não demora muito Rogéria aparece com aquele sorriso falso de sempre.
– Oi, meu bem, como você está? – tenho vontade de revirar os olhos, mas não os faço.
– Vou muito bem, Rogéria. Preciso conversar com você.
– Tem que ser bem rapidinho, estou com a manicure me esperando.
– O que me traz aqui é o comportamento da Viviane. Ela tem dito coisas nada agradáveis para Luz e isso a tem magoado muito. Gostaria que conversasse com ela.
– Mas o que ela disse? Minha filha é sempre muito verdadeira.
– Há verdades que