Eduardo Almeida
__ Maldita, maldita cigana, mil vezes maldita!Mais uma maldita noite que não consigo dormir, se sinto-me sufocado e é como se não conseguisse respirar, a dor é tanta que transpassa minha alma e chega no corpo, se tornando minha companheira inseparável, meu carma.
Continuo a desferir socos e mais socos no saco de areia que uso para treinos, estou sem luvas e a cada golpe perco a sensibilidade nas mãos, só paro quando todo meu corpo está dormente tomando pela exaustão, meus punhos estão inchados e eu não me importo, a única coisa que eu queira poder fazer é arrancar essa dor que vem do meu mais profundo ser e não sentir mais nada, caio no chão fisicamente esgotado, minhas mãos latejando, a dor no meu corpo é grande, mas miseravelmente meu tormento interno é maior, estou preso no inferno sem saber onde é sa&iacu