OLIVER
As perguntas de Pietro deixaram-me envergonhado, não ligo de falar disso com ele, mas falar na frente da mãe dele.
Claro que fiz questão de falar olhando para ela, que não saiu com ninguém a mais de um mês.
O por que fiz isso? Não sei, mas tenho sentido a necessidade que ela me olhe com bons olhos.
Voltamos para casa dele, e o menino todo alegre.
Ficou muito feliz por eu ir dormir lá.
Quando chegamos ele olhou para mim e falou rápido:
— Já vou deitar-me, boa noite para vocês. Amo você!
Fez um coração com as mãos e saiu correndo.
-Pietro! -Astrid chamou, mas ele já estava longe. — O que deu nesse menino?
Um alerta acendeu na minha cabeça.
— Vou lá conversar com ele, você abre aquele vinho especial para completar a noite.
— Boa ideia, veja se ele não quer um leite.
-Vejo sim.
Entrei no quarto dele que já colocava o pijama.
— Oi pode ir lá, eu já vou dormir, nem preciso de história hoje.
— Ir para lá fazer o quê?
Ele olhou-me estranho.
— Você quem disse que ia dormir aqui.
— Sim v