32-NOITE DO PIJAMA

ASTRID

Não lembro de ter recebido um abraço como esse, primeiro o cheiro, esse homem tem um cheiro másculo, que passa confiança, os braços que dizem sem palavras, vou proteger-te, aquele peito forte, que acolheu a minha cabeça, e ali pude escutar um som que me foi a acalmar, as batidas do coração dele.

Queria morar naquele abraço, conforme o meu corpo foi se acalmando, foi se acendendo também, pois senti algo desconhecido por mim, com aquelas mãos me segurando, era um formigamento, um calor, que nascia na minha i******e, e faziam os meus seios doerem, não uma dor que incomodava, mas uma dor pedindo para serem libertos, que a roupa apertava.

Ele ficou preocupado, que a família poderia ter ofendido a mim, fui sincera.

Porém, as palavras que ouvi dele, deixaram-me sem rumo.

Fiquei a olhar aquele rosto, procurando alguma mentira, mas nada, apenas vi cada detalhe, e acabei fixa nos lábios dele.

Carnudos, vermelhos, entreabertos, com uma respiração forte.

Por um segundo, pensei em ser ousad
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