Giovanna
— Eu… tenho uma boa explicação para tudo isso — gaguejo um pouco receosa. E à medida que Andreas dá alguns passos lentos e precisos na minha direção, eu recuo um passo para trás.
— Você pode? — inquire com um tom seco, trincando seu maxilar rigidamente. — Estou ansioso para ouvir a sua explicação, Senhora Castellini.
— A Virna — digo. Ele arqueia as sobrancelhas. — Ela estava um pouco triste e eu… olha, eu sei que não devia tê-la levado para aquela piscina. Mas, ela ficou muito empolgada com a ideia de brincar feito uma criança normal… e ela é uma criança normal… com as suas limitações, mas ainda assim… — Respiro fundo. — Eu juro que tomei todas as precauções cabíveis para ela se sentir segura e que a Virna se divertiu muito.
Muita explicação para tão pouca coisa.
Ralho mentalmente. E afinal, eu não fiz nada de errado, certo? Então por que essa cara de poucos amigos? Um frio se aloja na boca do meu estômago quando sinto a pilastra em minhas costas e me vejo completamente sem