O ambiente precariamente iluminado tinha um charme elegante que fez Andrew sorrir ao passar pela porta. As poucas luzes amarelas espalhadas pelas paredes davam a sensação de conforto, contrastando com o frio do exterior.
O norueguês agradeceu mentalmente ao goleiro por tê-lo feito tirar a gravata. Os garçons passeavam pelo salão com a mesma combinação que ele usava momentos atrás, camisa social branca, totalmente fechada, e gravatas borboletas pretas.
As paredes tinham um tom vermelho escuro que ajudava o restaurante a ter um ar mais convidativo e misterioso. Para todos os lados, ele via chamas vindas de maçaricos e o cheiro inconfundível de molhos japoneses e peixe.
Um som agradável ocupava o ambiente, uma melodia lenta, do tipo que toca em valsas de bailes de colégio quando um rei e uma rainha são elegidos, a diferença é que Andrew não entendia uma palavra do que a música dizia.
Uma moça sorriu para eles com um tablet em mãos, trajando um vestido preto delineado por um cobra ver