CAPÍTULO 11. CONFISSÃO A UM AMIGO

Assim que aterrissámos, fui o primeiro a levantar-me do meu lugar, caminhei apressadamente, tentando fugir da azáfama do povo, quis ficar sozinho com meus pensamentos, repreender-me por minha insensatez e lamber minhas feridas. Depois de uns quinze minutos, tirei minha bagagem da alça. Fui a pé até uma das saídas para pegar um táxi.

Cheguei em casa, numa tristeza profunda, pensando que saí querendo me libertar da autoridade de meus pais e enganar a todos, e acabou sendo eu quem acabou sendo enganado. Com passos lentos, subi ao meu quarto, tive aquela sensação de derrota que me fez querer ficar insignificante e que a terra me engolisse e assim perdesse todos os traços de consciência. Meu coração doía, assim como meu orgulho, que ficou ferido por ter pensado que eu era especial para um homem.

Decidi tomar um banho para apaziguar meus demônios e lavar o cheiro de Nick, que ainda permeava meu corpo. Passei quase uma hora tomando banho e esfregando bem cada parte de minha anatomia, como se
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