HANNA1 semana depois....21/11 12:30AM, MoscouELA ME PASSA UMA PASTA papel pardo por cima da mesa.— Esse são os relatórios que meu pai mandou sobre as movimentações financeiras das boates e cassinos. Ele quer que você análise, mesmo que ele já tenha feito isso para saber que ninguém está te roubando.— Ele sabe que a última palavra é a minha, e só acredito depois de ter minha própria análise.— Você é sempre muito desconfiado, Dimitri. Meu pai nunca te enganaria.— Não confio em seu pai, Daria. E em quase ninguém. Mas vou deixar isso para amanhã, tenho um compromisso agora.— Compromisso? — Reunião na casa do Gregory, deixamos algo pendente para depois do casamento dele e agora que já se casou e acabou a lua de mel, vou terminar isso.— Eu posso ir? - Pede, com a sobrancelha arqueada e prestes a lhe dar uma resposta, minha atenção é roubada por Hanna que entra no escritório pronta para nossa saída.— O que faz com meu marido?— Vim porque meu pai me mandou, tive que trazer pa
DIMITRI — Eu posso te dar castigos bem piores que a morte. — Não fiz meu pai te entregar nas suas mãos no altar para ser tratada assim.— Fez ele te entregar a mim para manter ele e o resto da sua família vivos. Já chega de ser teimosa.— Eu não sou sua submissa, Dimitri. E se era isso que procurava, você está casado com a mulher errada. — Pelo jeito estou. — Entro para o closet, sentindo ela me seguir para dentro do mesmo.— Aonde vai?— Sair.— Vai para a boate, não é? - cruza os braços e não a respondo. — Tudo bem, não vou ficar nesta casa te esperando como uma estúpida. Vou para casa da Kelly. - Ela sai do closet, me deixando sozinho e furioso. Sem contestar sua decisão.Demorei duas horas para sair de casa, Hanna me deixou sozinho no quarto, inundado em meus pensamentos e paranóias. Hesitei por horas a ligar para ela, mas não fiz isso. É comprenssível por seu temperamento e personalidade que ele não queira ter uma marca eterna que prove que ela me pertence, mas minha cabeç
HANNA22/11 09:03AM, MoscouDIMITRI ENTRA NA SALA, me fazendo ficar de pé imediatamente para vê-lo. A sua expressão não esconde que passou a noite fora bebendo, ainda parado perto da entrada da sala de estar. — Onde esteve a noite toda, Dimitri?! - O questiono como se não soubesse de sua incrível e prazerosa noite com Penélope.—Na boate. - Fala simplesmente enquanto eu assinto.Eu ando até ele. O barulho dos meus saltos no porcelanato ecoa enquanto me aproximo lentamente de seu corpo parado no mesmo lugar desse a entrada. Ao parar nele, não se retesa, continua com sua pose segura me encarando, segurando o palito atrás das costas com a ponta do dedo indicador. A barba por fazer e os olhos com um brilho diferente. Chego perto o suficiente para sentir o cheiro de álcool, e do perfume de Penélope em sua roupa amassada. Ele vai mentir para mim.—Você cheira a álcool. - falo com os braços cruzados a altura do peito, o olhando com falsa fúria e indignação.—Passei a noite bebendo, por
HANNA25/11 16:34PM, MoscouEncaro o celular no criado mudo, pegando o mesmo e discando o número de Kelly. Não a vejo desde o dia da tatuagem, e ela também não andou me ligando.— Kelly? - falo assim que ela atende no sexto toque, eu já estava impacientes.- Pode vir aqui amanhã? preciso conversar.—Olá Hanna, eu sinto muito, mas não posso ir amanhã.—E por que não? - Arqueio uma sobrancelha.—Eu vou sair com a Cristina... Vamos ter um dia de irmãs, vou levá-la para passear. - Conta, completamente animada.— Cristina...- falo com um ar de desprezo. - Tudo bem, aproveite. - desligo. Mais uma maldita!26/11 12:32AM, MoscouAndo pelo corredor, até me sentir ser puxada para dentro do quarto de Mateo. Eu sou jogada de costas na porta assim que ele a fecha, e por um segundo consigo olhar em seus olhos, até que ele comece a beijar meu, suas mãos correndo por todo meu pescoço, e percebo que reviro os olhos com isso.—Não. - falo com a mão em seu peito para afasta-lo. - Dimitri está no escri
29/11 03:32AM, MoscouTERMINO DE LER TODOS os relatórios das boates, cassinos e carregamentos, vendo que já são 03:32AM. A cólera me atinge quando recosto a cabeça no encosto da cadeira.Flashback on -Nós deveríamos dar um tempo nisto...— O que quer dizer?—Quero dizer que quero que tenhamos uma segunda lua de mel, longe daqui. A nossa lua de mel uma semana...—Hanna...—Sei que vai me dizer que não tem tempo, que tem carregamentos, obrigações, reuniões, inspessões, mas você é o capô. - coloca as mãos delicadas em cada um de meus ombros.-E pode deixar gente de confiança fazer isso por você. Deixe as coisas importantes com Gregory, sua prima vai ficar bem, a Kelly pode vir visitar Isabelle e saber como ela está, Mateo vai estar aqui também. E precisamos de tempo juntos e sozinhos longe de tudo, todas as preocupações. Eu quero ficar só com você. Faça pelo nosso casamento...Flashback offSolto o ar dos pulmões, esfregando as temporas antes de tomar um gole do whisky pousado no desca
HANNA[...]29/11 15:39PM, Moscou—A Hanna não vai gostar disso, mas eu não me importo. - dá de ombros.— Hanna não vai se meter nisso, Isabelle. E se ela quiser tirar alguma satisfação com você, me contate imediatamente. Entendeu? —Ah, eu vou. - sorri. —Então eu vou ficar sozinha com Mateo nesta casa por uma semana...- ela joga a cabeça para trás. —Use esse tempo com juízo. - aponto e ela assente. Se Isabelle conseguir conquistar esse garoto, ele facilmente vai sair desta casa, eu adoraria expulsa-lo a tiros mas a este ponto seria nada menos do que burrice. Não o fiz antes por Hanna, não queria magoa-la ou irrita-la, mas agora é tudo que eu preciso fazer. Ver mais uma vez como ela reage a ele com outra, mais uma vez esfregar na minha cara que este ciúme não pode ser familiar. Quando eu voltar, Isabelle tem que ter tido muito avanço com ele, e todos os meus conceitos de ética estão indo para o inferno por deixar que uma garota de dezessete anos seduza alguém apenas para me aj
HANNAOLHO O INFINITO HORIZONTE, o sol do meio dia em seu auge, a brisa fresca levando meus cabelos. É sem perfeito estar aqui, longe da Rússia e de todos os estresses que aquele lugar me causa. E o melhor de tudo, ter Dimitri apenas para mim, toda sua atenção e carinho dirigidos a mim, todo o tempo. Sem perde-lo para as milhares de tarefas de capô, trancando naquele maldito escritório.Isso também o fez bem, como imaginei. Ele estava estranhamente estressado, agressivo e, vez ou outra, distante de mim, isso eu não posso permitir. Eu não sou uma mulher de sentir medo, raramente sinto mas o comportamento dele estava me causando isso.Flashback on — Dimitri...ah....- Gemo de dor, as lágrimas se acomulando em meus olhos. ele vê isso, e aumente ainda mais as potentes investidas, machucando meu interior, torturando meu corpo com seu membro enrijecido. Eu sei que meus olhos passam pavor, e saber que ele vê isso e continua com mais vontade e avidez me excita, mesmo que a dor atinja
HANNA— Era. - concordo, saindo da lembrança tenebrosa. — Mas ela não está mais aqui, Alissa é minha mãe. E Carine, é uma lembrança...- Eu respiro fundo. Não posso chorar por isso, não agora, não a este ponto da minha vida. — Ela é diferente da sua família. - Mesmo de costas, sei que ele sorri ao dizer isso, e acabo o acompanhando nisso.— É, minha mãe é...- penso em uma palavra. — Muito boa. É a única com o coração quase totalmente puro entre todos nós. - sorrio mais ainda nostálgica. — Me lembro que já fui como ela, contagiada pela sua personalidade doce. — E foi corrompida pela Salvatore. - constata e eu Assinto.— É, meu pai venceu com o passar dos anos. Quando criança eu queria ser como ela, nossa aparência já era muito parecida, ninguém diria que eu não era sua filha biológica.— Até hoje são semelhantes. —Sim. Era o que mais enlouquecia meu pai, ver nós duas tão iguais e com uma conexão única. E certamente foi o que fez ele me aceitar e amar rápido demais para Eric Sal