Aurora Backer
Tenho uma brilhante ideia que fará Taylor parar tudo e me dar atenção. Enfiei o dedo na geleia e levei aos lábios, lambendo lentamente toda melosidade do doce.
— Não para de provocar? — Interrogou olhando o meu movimento com o dedo na boca.
— Do que está falando?
— Sua diabinha, não vai funcionar, acordei blindado.
— Que pena! Eu estava lembrando da noite de ontem e iria sugerir para a gente ir tomar banho na cachoeira e fazer loucuras.
— Loucuras?
— Sim! Loucuras, vamos?
— Quais loucuras?
— Taylor, as loucuras que envolvem a palavra luxúria.
— Onde foi parar o seu juízo? Sabe que horas são?
— Não, acho que perdi o juízo por culpa sua.
— No que eu te transformei, Aurora?
— Não gosta de sexo, doutor?
— Sou viciado, e você não para de me provocar com isso.
— Provocar? De onde tirou isso, doutor? — Com a testa franzida, perguntei.
— Tão diabólica que nem ela percebe.
— Cite as minhas provocações.
— Coma, antes que eu jogue essa bandeja no chão e faça minha refeição ma