Apressados - I

Sandra e Léo seguiram caminho até a vila para buscar as coisas de Cida e da moça, o primeiro local foi justamente a casa da amiga. A porta ainda estava aberta e as pessoas que passavam pelo local observavam, tentando descobrir o que aconteceu.

Sandra, sem esperar por Léo, entrou na casa e foi direto ao quarto de Cida. O local estava revirado, a camisa de Zé ainda estava ali, jogada no chão e, mais acima, a camisola de Cidinha estava ainda entre as madeiras da cabeceira da cama. Sandra sentiu o estômago revirar ao reviver a cena em sua mente.

Léo entrou em seguida, dando pressa a moça.

— Vamo, moça, adianta que nois num tempo o tempo todo do mundo não e Beto com a menina tão tudo precisando da gente — enquanto falava, ele analisava a situação do quarto.

— Meu nomi é Sandra, viu? Mais respeito pufavô. E era pra ocê esperar la fora, que eu sou moça e o povo pode achar coisa errada dum homi entrar assim atrás de eu.

— Pelo amor de nossa sinhora, muié, a última coisa que esse povo vai le
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