Ela não faz ideia do quanto me deixa feliz com essas palavras. Saber que eu a ensinei do zero a usar dois palitinhos, como ela diz, faz tão bem ao meu coração cheio de marcas. Algo tão simples. Tão bobo. E tão necessário para mim. Mas o que eu posso fazer? As coisas simples com ela me fazem feliz e isso é uma coisa que eu não sei como explicar. Ela chegou tão de mansinho e agora já é minha dona. Corpo, coração e alma. Já é tudo dela. Eu sou único e exclusivamente dela. Como não poderia ser?
— Você está com aquela cara. — ela diz de boca cheia.
— Que cara? — franzo a testa.
— De... — ela parece pensar no que vai dizer. Depois apenas diz. — De nada. De bobão.
— Bobão? — pergunto fazendo beicinho.
Acho que ela quis dizer apaixonado. Se foi isso, ela não poderia estar mais certa.
— Ficou ainda mais com cara de bobo agora. Bobo e fofo.
— Está ciente de que é a única pessoa que fala assim comigo, né?
— Estou. — ela abocanha outro pedaço de frango e mastiga — E fico muito feliz por isso.
— B