Capítulo 28 - Parte 3
No mesmo dia ele foi atrás da Daianara, ela estava pintando o cabelo, mudando a cor, escurecendo. Ele bateu na porta, a chamou, quando ela abriu já debochou:
— C.ar.alho, enfiou a cabeça no esgoto?
— Po.rra, que car.niça! Tá toda cag.ada aí.
Ela estava seminua como sempre, micro shorts e sutiã, foi sentar no sofá:
— O que cê quer, Mió?
— Uma marmita com certeza não é, veio me comer?
Ele foi entrando, começou a reparar no barraco super pequeno e bagunçado:
— Aláááá, ó as ideias, vai tomar no .c.u, Daianara!
— Já cansei de falar, pô, não como você mais nem pagando.
— Tu se acha demais, tá toda zuada aí, metendo o louco pra cima de mim!
Ela sorriu irônica:
— Ataaaaa, eu me acho. — E você, patrão?
— Virou o bom, né, montado na grife, cheio dos ouro. Sabe o que é mais engraçado?
— Quem te fortaleceu a vida toda foi a gente da comunidade, tudo cria daqui, aí cê foi casar com uma pi.ranha burguesa.
— Tá colocando ela no altar, dando tudo do bom e do melhor, acha que ela