112. Não tire seus olhos de mim
Ceyas
Por mais que tenha se passado pelo menos cinco minutos que estamos assim, não consigo deixar de rir, já que Rosian nos colocou a vários metros uns dos outros e fez questão de amarrar nossas mãos.
Ele é o único livre. Sentado em uma cadeira afastada, o bruxo balança a perna que mantém sobre a outra, averiguando a expressão daqueles que considera pecados que atentam à sua mente antes mesmo que responda ao que perguntamos.
— Sabe, eu não me importo com você querer me amarrar, mas acha que isso é o bastante? — pergunto a ele, rindo de como os seus olhos me acusam de ser tão ruim quanto as duas outras vítimas de suas cordas mágicas.
— Vou colar vocês em seus lugares — avisa, apontando um dedo que passa pelo rosto de cada um de nós, com o seu julgamento bem explícito. — Querem que eu responda, mas não me deixam falar.
— Mas você gosta quando te calamos pondo um pau na sua garganta — comenta Falout, parecendo o mais acostumado a estar com as mãos presas. Considerando o que Neamir diz qu