Humilhação Pública
Lumina
— Pessoas como eu? — me inclinei para frente, minha voz ficando tão baixa enquanto acrescentei, me sentindo enojada com ela e seu comportamento claramente inaceitável.
— Ou pessoas como você? Porque é disso que se trata, não é? Você está projetando. Você é quem o machuca.
— Você não sabe do que está falando.
— Não sei? Vi como ele se encolhe, como congela. Isso não é medo de estranhos — isso é comportamento aprendido. Isso é uma criança que sempre soube esperar dor por qualquer pequeno erro.
O rosto da Sophia se encheu de raiva, e antes que pudesse reagir, ela estava se movendo. Sua mão subiu rápido, tentando me dar um tapa.
Mas eu fui mais rápida.
Minha mão disparou, agarrando seu pulso no ar. Por um momento, ficamos congeladas ali, suas mãos a centímetros do meu rosto pairando no ar.
— Má ideia — disse suavemente.
Então soltei seu pulso e dei um tapa nela no mesmo tempo.
O som foi alto o suficiente ecoando pelo restaurante, e a cabeça da Sophia