Caminhei rápido até a janela e, pra minha surpresa, vi que era mesmo Caio.
Ele estava no nosso quintal.
Ao redor, vizinhos já se aglomeravam, prontos pra assistir ao espetáculo.
Alguns cochichavam, tentando adivinhar como aquele triângulo amoroso terminaria.
Antes que eu pudesse reagir, Lorena já abriu a porta e correu pra fora.
— Caio! Você veio me ver?
Mas ele a empurrou com força.
Pegou-a de surpresa, e ela caiu no chão.
— Isadora, casa comigo.
Ajoelhou-se, tirando um anel do bolso diante de todos.
Senti um enjoo subir.
— Você deve estar confundido. A pessoa de quem você gosta não é a minha irmã?
Quando tentei sair, ele se levantou pra me impedir. Mas Lorena o segurou pelo braço.
— Me escuta, Isadora. Foi tudo um mal-entendido. Eu gosto é de você. Ninguém é mais importante pra mim do que você.
Soltei uma risada fria:
— Engraçado. Não foi isso que você disse antes. Disse que, pra casar com você, eu teria que ser “madura”. Que depois do casamento cada um viveria sua vida, sem se meter