Caio arregalou os olhos, sem acreditar.
— Isadora, eu gosto de você! Só de você!
De repente, soltou um sorriso estranho.
— Já entendi. Tá com ciúmes, né? Tá usando o Leonel pra me provocar. É isso! Você ficou chateada porque, no seu aniversário, eu dei o presente pra Lorena, não foi?
Fiquei impassível:
— Caio, não fale besteira. Estou noiva do Leonel.
Ao me ouvir dizer isso, o rosto dele se contorceu. Avançou pra me abraçar:
— Você não pode ficar noiva de outro! Você só pode me amar!
Mas antes que chegasse perto, Leonel me puxou pra trás.
— Caio, hoje é o jantar de Festa Junina. Tem família inteira aqui. Não faz essa cena. Isadora escolheu a mim.
Caio cuspiu no chão:
— E você é o quê? Acha que pode falar comigo?
— E eu? Posso?
A bengala do Sr. Duarte bateu no chão com força.
Todos se calaram.
— Seu desgraçado. A partir de hoje, não vá mais à empresa. Vai ficar em casa, pensar no que fez.
Caio ainda não aceitava.
— Isadora! Fala! Diz que você gosta de mim! Sou eu!
Nem olhei pra ele.
Ape