Giglio voltou desconfiado.
— O que houve, porque eu não podia ouvir a sua conversa, hein? O que o patrãozinho queria com você?
— Não, não era o patrão, Gina! Era a minha mãezinha!
Gina ficou desconfiada.
— Sua mãezinha da Itália? Jura? Mas eu tive a impressão de tê-lo ouvido falar que era o patrão!
— Eu juro, meu amor! É que não queria que soubesse que… bem, ela me coloca muita pressão!
— E precisava falar tão longe de mim?
— Ela é ciumenta! Minha mãezinha sempre foi assim com todos os filhos!
Gina se acalmou e eles voltaram a se beijar. Depois que ela se foi, Giglio correu para ver as lanchas. Uma seria pra Antonieta e a outra ele usaria, logo em seguida.
Eu e Antonieta saímos pela lateral da casa e Gina ia falando pelo caminho.
— Antonietta, hoje eu fiquei desconfiada do Giglio. Ele recebeu uma ligação, eu tive a impressão que era do patrão, mas ele disse que era a mãezinha dele, e foi atender longe de mim. Me pareceu estranho que ela seja dessa