Edward
Olhei com grande admiração para a bela mulher a minha frente, minha esposa Beatrice e sorri junto com ela, ao lembrarmos de um episódio de nossa infância.
— Ah, Edward! — ela reclamou, sorridente — Você sempre conseguia convencer a todos da sua inocência, mesmo quando tinha sido você o responsável pelas nossas peraltices.
Beatrice soltou uma sonora gargalhada, olhou em torno do pub, já bastante vazio àquela hora e me encarou com o cenho franzido.
— Acho que já passou da hora de irmos embora, Edward. — ela apontou, tentando uma expressão de seriedade que não combinava com o bonito sorriso em seu rosto.
Olho em torno, constatando que além de nós dois, havia apenas mais uma mesa ocupada por um outro casal e concluí queela tinha razão.
O fato é que a conversa estava bastante agradável e eu não percebi o tempo passar. Agora já deveria ser tarde e confirmo no relógio em meu pulso que já são quase meia noite.
— Tem razão, querida. — digo, ainda olhando ao redor do pub, mas não tenho n