Maya caminhava em direção ao hospital, com Caio à sua direita e Carlos à sua esquerda. Embora a sensação de estar entre seus dois companheiros transmitisse uma sensação de segurança e satisfação, o orgulho ferido de Maya a impedia de admitir qualquer sentimento positivo em relação aos gêmeos. No entanto, quando suas mãos se tocavam de leve, um leve formigamento percorria todo o seu corpo, e um desejo quase ensandecedor a envolvia. Até mesmo entre suas pernas, a umidade começava a se fazer presente.
Os lobos interiores de Caio e Carlos, sensíveis aos cheiros e sentimentos, percebiam a excitação que emanava de Maya. Carlos, com um sorriso malicioso, diz:
"Assim não vamos chegar ao hospital, docinho."
Caio complementa:
"Está nos enlouquecendo, Maya."
Maya bufava, reconhecendo o desejo carregado nas vozes dos gêmeos, mas acelerava o passo, arrancando-lhes sorrisos sádicos. Ela estava determinada a resistir, a manter o controle da situação. A tensão entre eles crescia, como uma dança perig