Abri o cano da pia e joguei água no rosto, fiz isso várias vezes, depois eu fechei o registro e peguei a toalha de rosto e enxuguei. Quando olhei para o espelho outra vez, vi a silhueta de Viktor atrás de mim, me observando. Virei-me e com indiferença eu pedi:
— Sai daqui.
— Morena, a gente precisa conversar. — ele falou da maneira mais calma possível, está farta de sua insistência.— Me deixa em paz! Eu não tenho nada do que conversar com você!— Claro que temos, você está carregando um filho meu! — ele cruzou os braços e me olhou aborrecido.Sorri transbordando de deboche, também cruzei os braços e falei:
— Esse filho não precisa de um pai como você, aceita isso de uma vez!
— Eu não vou abrir mão de uma parte de mim!— Mas você abriu quando te contei, seu idiota! — gritei