— Estás pronta? — sua voz se alastrou viva e rouca pela casa.
Saí de seu quarto enquanto passava o cinto pelo pega-cinto, super irritada com o facto de estar a ser difícil. Duas mentas giravam pela minha boca, porque, mais uma vez, o sabor metálico e enjoativo não tinha passado mesmo depois de vários goles de saliva cuspidos. Agora faz todo sentido, pensava.
— Já terminei. — surgi na sala e olhei imediatamente para sua mão erguida, onde uma enorme barra de Kitkat estava — O que é isso? — perguntei com tom de sonsa, quando reconheceria a embalagem vermelha à kilômetros.
— Um dos mimos por teres iniciado o dia com o joelho esquerdo. — sorriu, me contagiando.
— Um dos?
— Isso. — caminhando até mim, desabotuava os botões de sua camisa listrada verticalmente.
Finalmente tinha conseguido colocar o cinto. Me estiquei para alcançar o que sua mão ainda segurava no alto,