Os cabelos da Tia Uli, como eu chamava, estavam em cachos grossos, num festival de preto e branco. Tinha adquirido rugas que a deixaram mais bonita e detalhada. Seus olhos, assim como de seu filho, tinham pequenos víncos nos cantos, por delito do sorriso em seus lábios.
— Vem cá! — abriu seus braços flácidos para me acolher.
Me levantei e fui até onde esperava por mim. Passei meus braços por baixo dos seus e ela me abraçou apertado. Sorri quando senti seu peito vibrar por conta dos risos que soltava.
— Tua avó está na sala. — disse para seu filho, antes que ele passasse apressado por nós — Txudi! Menina, tu viraste uma mulher linda. — disse assim que desgrudamos nossos corpos.
— Obrigada, Tia Uli. — beijei sua bochecha — Continua a mesma pessoa agradável e bonita de sempre.
Suas mãos apertavam carinhosamente meus ombros, enquanto trocavamos palavras de recordação, trocavamos elogios e ela fazia