- Ah! - A pessoa gritou aterrorizada, se ajoelhando no chão. - Desgraçado, solte-me!
Nicolas disse:
- Fale, onde está Dalila?
A mulher de meia-idade respondeu:
- Eu não sei...
Nicolas apertou o braço dela com mais força. A mulher de meia-idade, incapaz de suportar a dor, acabou confessando:
- Eu falo, eu falo, Dalila foi levada para o cemitério ancestral da família Castro. O patriarca quer que ela se case com Hugo, em um casamento póstumo ou fantasma.
- Merda!
Nicolas praguejou baixinho e chutou a mulher de meia-idade, a lançando para longe. Depois, ele se apressou em direção ao cemitério ancestral da família Castro.
A noite já estava avançada. O cemitério ancestral da família Castro estava coberto com lanternas brancas e figuras de papel, criando uma atmosfera sombria e fria.
À frente do cemitério, havia uma grande mesa de oferendas, repleta de comida e bebida, e a cena branca era de arrepiar. Sobre dois caixões de couro vermelho, estavam coladas fotos em preto e branco de Hugo e Dali