Callum chegou aos escritórios que tinha naquele país acompanhado pela polícia. Sua figura imponente, envolvida num terno sob medida que se ajustava perfeitamente aos seus ombros largos, dominou imediatamente o ambiente. A sola de seus sapatos ecoava a cada passo firme sobre o mármore polido do saguão, um som que parecia amplificar o silêncio que o precedia.
Os olhares dos funcionários se ergueram imediatamente, e em questão de segundos, os murmúrios começaram a se propagar como um incêndio no escritório.
—É realmente ele? —sussurrou uma assistente, sem conseguir desviar o olhar.
—Não pode ser... Pensei que estava doente. —A incredulidade se refletia na voz de um analista financeiro que se virou para observar melhor.
—Está desaparecido há meses... Por que vem com a polícia? —Outra voz trêmula se juntou à conversa, enquanto seu dono fazia um esforço para disfarçar o nervosismo.
Alguns funcionários trocaram olhares inquietos, se afastando discretamente de seu caminho. Ninguém se atre