Marcelo, com o rosto tenso e os punhos cerrados, olhou para Isabel com uma mistura de preocupação e determinação.
—Irmão, você tem que se acalmar. Deixe-me falar com Isabel —disse Marcelo com voz firme— ela pode nos ajudar.
Maximiliano engoliu nervoso e olhava a entrada do lugar querendo entrar de uma vez, mas sabendo que era contraproducente.
—Vamos ouvir Isabel —opina Tomás, que tinha Fabricio ao seu lado— certamente tem algo que nos ajude a resgatar Julie.
Marcelo dirigiu seu olhar escuro como o céu noturno para Isabel, que estava ainda um pouco mais tranquila, mas olhava para todos os lados esperando que o inimigo saltasse do meio dos arbustos.
—Isabel, preciso que pense detalhadamente e me descreva esse quarto. Como é? Lembra como chegar até ele? —começa seu interrogatório com voz suave, quase hipnótica.
Isabel assentiu fracamente, sabendo que podia lembrar os detalhes à perfeição.
—Posso fazer isso —desta vez disse em voz alta.
Marcelo lhe deu uma folha que por sua vez ha