Julieta observava Isabel, que parecia cada vez mais pálida. Com esforço e cuidado, a ajudou a se deitar na cama, virando-a de lado para que ficasse mais confortável. Isabel respirava entrecortadamente, e Julieta tentou acalmar sua própria ansiedade. Lembrava daquelas pequenas dores em seu ventre que haviam começado naquela manhã; o estresse só parecia piorá-las, mas agora todo seu foco estava em Isabel.
—Não sabia que você estava grávida... —soluçou Julieta, a voz quebrada—. Não devia ter vindo, amiga. Não deveria estar aqui.
Isabel a olhou, seus olhos cheios de uma mistura de determinação e gratidão.
—Está brincando? —sussurrou, forçando um sorriso que rapidamente se desfez em lágrimas—. Você é a única que me deu uma oportunidade sincera quando me sentia perdida, quando tudo em minha vida estava em ruínas. Sem você... não sei o que teria acontecido. Você me ajudou tanto, Julieta... Me deu o contato de seu amigo para que aprendesse defesa pessoal, me levou a um psicólogo, e quando C