“Certo.”
Felícia amamentou o filho até ele dormir e o colocou no bercinho. Ela se dirigiu até o quarto do marido e calmamente perguntou:
“Você me chamou, Raul?”
“Sim, entre e se sente.”
Os dois estavam tensos e ansiosos. Ela sentou na outra cama, apoiou as mãos sobre as coxas e cruzou os dedos.
Ele estava deitado em uma cama de solteiro com vários travesseiros apoiando o seu tronco. Logo quebrou o clima perguntando:
“Como você está?”
“Estou bem!”
“E sua família, como está depois da morte do seu pai?”
“Estão bem. Dionísio está cuidando das coisas na fazenda e minha mãe continua aqui comigo, me ajudando a cuidar do nosso filho.”
“Que bom.”
Ele mal conseguiu olhar para ela conforme falava:
“Preciso saber porque resolveu me ajudar e me recebeu aqui com gentileza depois de tudo o que aconteceu entre a gente. Pois essa casa é sua, está no seu nome.”
Ela respondeu segura e sem ressentimentos:
“Porque no dia em que nos casamos prometi ser fiel, na alegria e na tristeza, na saúde e na doenç