Encontrei Rocco sentado sozinho, próximo da fogueira ele parecia estar lutando contra o sono.
— O que faz aqui? — Ele perguntou.
— Não consigo dormir, mas vejo que não tem problema com isso. — Digo me aproximando mais dele.
— Rocco não tem medo de seus sonhos como vossa alteza. — Ele sempre se manteve longe de mim, não sei exatamente o por que.
— Do que está falando?
— Sabe vossa alteza, Rocco não acha que seja mau, mas não consigo ver essa inocência que tentam atribuir a você.
— Quem tenta?
— Seus soldadinhos. — Ele faz menção aos homens. — Dizem que ela é muito nova, não sabe o que está acontecendo, devemos protegê-la e devemos guiá-la.
— Acha que não sou tão inocente então?
— Rocco não conhece o mundo, mas Rocco conhece a maldade quando ver.
— Está me dizendo que sou má? — Eu nem ao menos pensei em me defender.
— A vingança é um tipo de maldade. — Ele disse parecendo pensativo. — Rocco deve vigia e vossa alteza deve ir dormir.
— Não quero ser má, mas não sei como posso