Olhei-me no espelho, a criada tinha trazido um maior, já que eu destruí o que aqui tinha. Minha mortalha caia perfeitamente em meu corpo, mas era o meu cabelo que se destacava, a coroa pousava delicadamente em minha cabeça, hoje a criada achou melhor usa meu cabelo solto, o vestido que cobria todo o meu corpo era lindo, eu estava pronta, eu iria fazer o que ninguém nunca teve coragem.
— Está tão linda! — A rainha entra no meu quarto, ela usava um belo vestido vermelho.
— Majestade! — Eu a reverencio, senti um monte de emoções, mas a raiva e o ódio, não era nada comparada à dor que ela me causava com sua presença.
— Sabe Dominique, ontem você foi tão insolente, mas a perdoei. — Ela sorriu como ternura de uma mãe.
— Sim, majestade.
— Mas também admirei, qualquer pessoa teria perdido o controle, mas não você. — Ela levantou meu queixo, me olhou profundamente.
— É a rainha e sempre faz o que é certo, não sou ninguém para questioná-la. — Eu queria dizer a ela tudo que penso, mas não