Abla Dinis
Paramos na porta dela, antes de descer, instruí os outros a ficarem e fazerem guarda, chamei J para entrar comigo. Fiz o que a menina pediu, bati três vezes na porta e disse unicórnio. J olhou para minha cara sem entender.
— Quê?
— Ela me pediu para dizer uma senha, disse que foi a mãe dela que a instruiu. Nenhum estranho entra na casa delas sem falar a senha. — Confidenciei sem graça.
— Impressionante! — J disse com um meio sorriso. Mas é um idiota mesmo viu. A porta foi aberta, e uma menininha com o rosto banhado em lágrimas abriu.
— Cadê ela, minha linda? — Eu perguntei com meu coração na mão. Ela puxou meu braço, me levando na direção e me levou até o quarto da mãe delas. Quando entrei, a única coisa que pude ver era o corpo da minha rosa inerte no chão. — J, quero que as leve para sala, e fique lá até eu chamar.
— Sim senhor!
— Moxo, ajuda minha mamãe! — A outra que até então não parava de chorar, falou.
— Farei o que estiver ao meu alcance.
J as levou, e então, pude