Percebendo o que havia acabado de acontecer, Richard se levanta, joga algumas notas de dólares na mesa e sai dali em busca de Alice. Ele a encontra em frente ao restaurante, aguardando a chegada do manobrista.

— Alice, espera, não é assim que quero que a nossa noite termine — Richard a abraça. — Entende que estou pensando em você? — pede ele.

— Acha que queria que as coisas chegassem a esse ponto também? — questiona Alice, com voz de choro. — Eu quis ser o mais transparente possível com você e olha só como reagiu. Que droga, Richard! — cai no choro.

— Me desculpa — pede ele, sem a soltar. — Eu não devia ter dito as coisas desse jeito.

— Acha mesmo que estou querendo perder o meu diploma, algo que busco há tantos anos? Eu só quero encontrar uma saída para toda essa desgraçada — anuncia.

— Eu sei, eu sei — enxuga as lágrimas que escorrem pelo rosto dela. — Você vai arrumar outro jeito, porque é inteligente — comenta.

— Minha cabeça está doendo — menciona Alice. — Vou passar na farmácia