Dante olhava seu rosto pelo retrovisor do carro, além do corte que estava tampado pelo curativo, estava com hematoma em volta.

Quando chegou na empresa sentiu os olhares curiosos dos funcionários que observavam o estrago feito em seu rosto.

Em momentos como esse que Dante dava graças por ter um elevador privativo que só ele e seu pai usavam.

Mas neste dia a sorte não estava com ele.

As portas do elevador abriram e seu pai já estava dentro dele, Arthur vendo o rosto do filho, começou a perguntar sobre o ocorrido.

- Bom dia pai.

- Bom dia Dante, o que foi isso no seu rosto?

- Um pequeno acidente, nada de mais.

Ele viu no rosto de Dante que a história era mais séria do que o filho queria assumir. Dante estava do lado oposto do elevador sem olhar direito para seu pai, encostado na parede.

- Nada de mais filho? Seu rosto está roxo, você sofreu um acidente?