Capítulo-4- Pessoas Estranhas

Pov- Pérola.

Pérola- As horas , estavam demorando para passar e meu nervosismo estava me matando pois preciso saber o que se passa nesse lugar.

Eu não sei o que deve estar acontecendo nesse lugar mas parece que cada pessoa que trabalha aqui, faz de tudo para conseguir pelo menos um pouco do dinheiro desse lugar, parece que a cada momento existe uma pessoa que está querendo te apunhalar pelas costas por causa do bendito dinheiro, o que realmente a ganância não faz com as pessoas nesse mundo? Eu ainda estava dentro da minha sala terminando de colocar os últimos arquivos no lugar, e novamente acabei encontrando outro desfalque porém muito recentemente como se tivesse acontecido há dois meses atrás então parece que realmente tem alguém desfalcando todo o dinheiro que seria doado para um orfanato na cidade e também para um lugar onde as pessoas são tratadas com câncer, mas não sei onde tem nenhum hospital do Câncer próximo da empresa Então para onde está indo esse dinheiro?

Passei a mão pelos meus cabelos nervosa e nesse momento a única coisa que eu queria era uma latinha de energético para acabar tomando e me deixar mais calma, cruzei meus braços enquanto fazia a mesma coisa com as minhas pernas debaixo da mesa esticando para que elas parecem ficar mais relaxadas.

Eu olhei para o lado de fora vendo que a noite já estava no seu auge mas ainda assim faltava quase no mínimo uma hora e meia para que eu pudesse ir embora, mas é lógico que eu vou ficar um pouco mais porque alguma coisa me diz que vou conseguir encontrar algo nessa empresa para começar a pesquisar.

Nessa hora o presidente deve estar na sua sala e eu preciso arrumar uma escuta para tentar ouvir tudo o que ele vai falar ali, ou tudo que ele vai fazer pois pelo menos assim, vou ter alguma prova concreta para começar a pesquisar.

Mas tudo nesse lugar estava me deixando com mais desconfiança cada momento, não podia mais contar com ajuda de Evelyn até porque ela foi embora e acredito que até tenha partido da cidade com medo do potencial serial killer.

Quando finalmente a hora de ir embora chegou eu ainda assim continuei na minha sala de aula, vou fazer de tudo para colocar esse presidente na empresa se ele realmente for serial killer e vou acabar com todos aqueles que podem estar do seu lado, não posso negar que vou adorar ver esse império da família Parker ser destruído por completo.

Eu tinha que ficar no mínimo mais uma hora e meia aqui dentro .

Eu não faço a menor ideia você pode ter alguém da família para criar que dentro mas pelo fato de que ninguém viu o presidente aqui então acredito que a família também não faz parte desse meio, mas por quê?

Quando finalmente a hora foi passando eu já estava ansiosa para pegar o elevador e seguir para área da presidência pois naquele lugar eu tenho certeza absoluta de que vou acabar comprando alguma coisa que não podia encontrar quando fui pela primeira vez.

Eu estava tão ansiosa que só respirei aliviada quando o elevador se abriu, então apertei o botão para presidência encostei meu corpo na parede espelhado ao qual eu podia ver a ansiedade estampada no meu corpo e no meu olhar, dei uns tapinhas do lado do meu rosto deixando que possa ficar um pouco mais avermelhado mesmo que eu tenha a pele negra.

Então antes que pudesse parar no andar à presidência as portas do elevador acabaram parando dois andares abaixo, já achei isso estranho então acabou abrindo as portas e uma garota loira acabou passando por ela, ela me olhou estranho como se tivesse acabado de levar um susto então tocou no próprio rosto dando alguns tapinhas para ver se estava vendo alguma coisa que a assustou, mas porque será que ela teve um susto olhando para mim?

Pérola - está tudo bem?- ela arregalou os olhos colocando a mão na boca como se estivesse muito assustada então quando dei um passo na direção dela para ver se estava tudo bem, acabou saindo correndo e logo em seguida a porta do elevador se fechou me mantendo ali dentro- mas o que foi isso? - neguei com a cabeça e o elevador seguiu seu curso, mais ainda estava achando estranho a reação daquela garota.

As portas do elevador se abriram revelando que estava realmente no andar da presidência porém, pude perceber que não tinha ninguém ali , mas as pessoas estão falando que o andar da presidência eram mais movimentado nessa hora da noite, então onde estavam as pessoas que deveria estar trabalhando nesse andar agora?

Dei alguns passos para fora do elevador, e olhei ao redor vendo que realmente estava sozinha, as pessoas não estavam trabalhando nesse andar. Eu estava achando tudo estranho tá porque precisava encontrar uma forma de encontrar pelo menos uma pista contra esse presidente, O que será que o senhor Parker deveria estar fazendo agora? Não é da minha conta pelo menos tomara que ele não esteja na empresa nesse exato momento pois daqui a pouco as luzes já vão ser apagadas.

O que será que aconteceu com aquela garota também para não estranho daquele jeito como se tivesse visto um fantasma? Tudo nesse lugar estava me deixando mais nervosa então passei a mão pelos meus cabelos que nesse momento estavam soltos e cheguei até a porta da presidência, as luzes estavam apagadas e o corredor estava um pouco escuro onde eu estava, deixando tudo com ar mais sinistro do que deveria ser na verdade.

Pérola- maldita hora que eu deixei as minhas armas para trás - Rosnei para mim mesma quando coloquei a minha mão sobre a maçaneta e logo em seguida ah gerei deixando que eu pudesse entrar para dentro da sala da presidência e automaticamente olhei para os lados apenas para ter certeza de que não haveria ninguém.

Voltei para parte da recepção onde estava o carrinho do café, estranhamente tudo estava pronto como se alguém estivesse acabado de deixar tudo preparado para que pudesse levar até a sala do presidente.- porque será que tudo isso é estranho para mim?- eu acabei negando com a cabeça e logo em seguida empurrei o carrinho com toda força que tinha deixando dentro da presidência.

Assim que eu coloquei o carrinho em um canto, eu ia dar um passo adiante quando ouvi o som de passos no corredor, minha alma estava tão gelada que acabei correndo para debaixo da mesa do presidente porque ela tinha uma madeira aqui a rodeava então mesmo que alguém pudesse sentar na frente, não iria me ver debaixo dela pois eu era uma pessoa muito pequena e as luzes estavam escuras quando olhei para o pequeno buraco da mesa vendo apenas as pernas da pessoa.

Parecia ser um homem, estava vestido com um terno e não pude deixar de reparar na marca da Vogue que estava em seu sapato, ele no mínimo deveria calçar o número 44 ou 46, então tem quase certeza de que é o presidente pois de acordo com o documento que eu acabei recebendo na delegacia, ele tem 2 metros de altura e isso significa que o número de seu sapato está de acordo com o tamanho que ele possui.

Então as luzes foram acesas e nunca agradeço tanto a Deus por ser uma pessoa pequena pois debaixo da minhas ele não podia me ver, mas agora eu precisava arrumar uma forma de sair desse lugar ou então ele vai acabar me encontrando aqui ou vou acabar mofando nesse lugar se ele resolver trabalhar até de madrugada.

Ele acabou se sentando na cadeira e chegou um pouco mais para frente colocando suas pernas um pouco debaixo da mesa então tive que praticamente me arrastar para o lado fazendo com que ele não pudesse encostar em mim, então eu tenho certeza de quê ele deve ser o presidente pois pude ver algumas tatuagens no tornozelo então peguei meu celular e acabei de tirando uma foto para usar no meu documentário e colocar junto com os outros arquivos sobre o assassinato.

Então eu não sabia que poderia fazer para sair desse lugar até que o telefone dele começou a tocar, sem pensar em mais nada deixei meu celular gravando para que podesse usar como prova contra ele quando mais precisar, mas o pior é que eu tinha ter certeza que ele era o assassino.

Dree- eu disse para você que o dinheiro está sendo creditado na sua conta - de que raios de dinheiro esse arrombado está falando? - eu não quero saber o que você vai fazer, arruma uma forma de acabar com esse problema pois não quero testemunhas - mas que porra? - ainda assim, você sabe muito bem que ela está morta Então porque está falando sobre isso? - estranho que pareça, quando chegou nessa parte da conversa a voz dele parecia um pouco embargada como se quisesse chorar, mas de quem será que ele estava falando que poderia estar morta?- eu tenho certeza que você está vendo alguma alucinação ou acabou bebendo demais assim como você fez na semana passada, se você não tem mais o que fazer então é melhor me deixar em paz - nesse momento ele rosnou em raiva quase gritou com uma pessoa do outro lado da linha no, tenho que admitir que quase tive pena da pessoa que estava discutindo com ele , quase. - se você quiser me ligar para atrapalhar meu trabalho então é melhor não ligar, já estou cansado de você - então ele se sentou novamente com a cadeira e quase tocou em mim o que me fez quase acertar a cabeça no topo da mesa, Minha vontade era me levantar e acertar um soco na cara dele antes de sair daqui, mas outra vez eu iria ficar trancada dentro da delegacia e Kurt jamais iria deixar que eu pudesse trabalhar em campo outra vez.

Então ele sentou de qualquer jeito na mesa antes de se levantar, olhei pelo pequeno buraco que tinha na madeira da mesa vendo que ele tinha se aproximado do carrinho e nesse momento Ele olhou o cara que tinha ali antes de finalmente suspirar e entrar no banheiro, foi o tempo que eu tive para sair debaixo da mesa e sair da sala da presidência, com passos apressados eu voltei para o elevador e sair na área da recepção onde não tinha mais ninguém, apenas alguns seguranças e Eles olharam para o meu crachá antes de liberar a minha passagem.

Entrei no segundo elevador ao qual me levou para o estacionamento onde eu percebi está apenas a minha moto, meu capacete estava na moto eu tive certeza de que ninguém queria me roubar até porque, era só pessoas engravatados e ricas que trabalhavam aqui e ninguém iria roubar uma moto Yamaha 670 antiga.

Assim amor pelos meus cabelos antes de colocar o capacete e logo em seguida liguei a motocicleta saindo de dentro do estacionamento, Só pude respirar mais aliviada quando eu cheguei na rua e comecei a ver as pessoas normais andando de um lado para o outro voltando do trabalho, outras vezes acaba virando alguns carros de polícia parados e tinha que admitir que até alguns policiais acabaram sorriso na minha direção por me ver passando, eles tinham a existência em me tratar como criança quando eu estava trabalhando na delegacia, e tudo isso por causa do meu tamanho.

Se eu chegar na delegacia dizer o que aconteceu hoje, com acabar rindo de mim pelo fato de que eu pude me esconder debaixo de uma mesa como uma criança com medo de ser pega pelos pais por fazer alguma travessura.

Quando estava andando próximo da Ponte do Brooklyn, o mesmo Camaro vermelho acabou passando então acelerei a moto indo atrás, mas acabei percebendo que ele sabia que eu estava seguindo e acelerou ainda mais entrando em uma rodovia de mão única impedindo que eu pudesse seguir na mesma direção por causa de todos os carros que estavam na minha frente, respire fundo estacionando a moto e acabei dando um soco de leve no guidão na motocicleta.

Sem pensar duas vezes acabo enviando o áudio, para Kurt pois eu quero que ele se resolva com esse áudio, já estou cansada de ter que ficar correndo atrás de pessoas que eu não faço a menor ideia de quem é e para falar a verdade eu estou cansada daquele lugar estranho que é a empresa. Dei minha volta com a moto antes de voltar para o mesmo caminho que eu estava vendo até que parei no estacionamento do prédio onde morava.

Voltei para a recepção onde subir as escadas entre no elevador ao qual me deixou no sexto andar aonde eu morava, passei a chave  na tranca e logo em seguida dei alguns passos entrando dentro do meu lar, pelo menos na minha zona de conforto eu tinha mais tempo para pensar no que fazer amanhã.

Tirei a roupa que estava no meu corpo e passei direto para o banheiro onde deixei a água pudesse lavar o suor e o estresse do dia, meus cabelos estavam presos em um coque no alto da cabeça para que não pudessem se molhar, e quando desliguei o chuveiro apenas enrolei uma toalha antes de ir até a cozinha e pegar uma latinha de energético, acabei tomando tudo de uma única vez pois eu tinha que descobrir o que estava acontecendo naquele lugar.

Fui até meu quarto onde abrir o guarda-roupa e tirei meu pijama, colocando no meu corpo logo em seguida então voltei para a sala me sentando no sofá e ligando televisão antes de deitar, a única coisa que eu queria fazer agora era deitar e esquecer tudo que aconteceu durante o dia todo e principalmente queria saber quem era a pessoa que estava no telefone com ele e quem estava morto ao ponto de fazer com que ele pudesse ficar com tanta raiva?

E por que aquela garota ficou tão assustada quando me viu? Eu sei como é a reação de um ser humano quando toma um susto e aquela mulher parecia ter visto um fantasma, Será que ela sabe sobre os assassinatos e por isso Acabou achando que eu poderia ser uma das garotas que acabam mortas? Ou será que realmente que ela está pensando que viu um fantasma de alguém que já tinha falecido no mesmo nível de deixar aquele homem meio lunático, caminhei até a janela onde olhei para os dois lados da rua vendo os carros andar de um lado para o outro, daqui a pouco Tudo está parado e a única coisa que iria restar do lado de fora era o vento e as folhas secas que estariam sendo levadas pelo mesmo, queria poder acordar e pensar que tudo isso era apenas uma lembrança ruim, porém amanhã eu realmente vou arrumar uma forma de descobrir tudo sobre esse homem e, vou fazer com que ele posso parar na cadeia e cumprir por todos os crimes que acabou cometendo...

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