HEITOR NARRANDO.
— PAI. — Gritei assim que entrei no galpão da La Rosa.
Mas, o galpão estava vazio, eu não pensei em nada só corri lá para dentro. O desespero bateu em mim, o meu pai não ia conseguir resistir a tortura do Dimitri.
— Ele não está aqui caralho, ele não está aqui. — Gritei para os meus homens assim que eles entraram no galpão.
— Calma senhor Heitor. — Francisco tentou me acalmar.
— Como eu vou me acalmar porra, eles estão com o meu pai, quase mataram o meu irmão. — Gritei.
O meu celular começou a tocar, peguei no bolso e vi que era o meu pai.
— É o numero do meu pai, será que é o Dimitri? — Falei.
— Atende. — Francisco respondeu
~ início de ligação. ~
— Pai. — Atendi.
— E então? Como foi? — A voz dele soou na ligação e eu consegui respirar aliviado.
— Puta que pariu pai, aonde você está?
— Na frente do hospital da sua filha, observando a entrada, onde está o seu irmão? — A voz dele estava embargada, como se tivesse cho