LEONARDO RIZZI NARRANDO.
VERONA, ITÁLIA.
O som do meu celular cortou o silêncio do hospital, fazendo o meu coração acelerar. Olhei para a tela e vi o nome de um número desconhecido, desliguei várias vezes, só que aquele número estava insistindo demais. Atendi com pressa, sentindo a ansiedade subir como uma onda.
~ início de ligação. ~
— Leonardo Rizzi? — A voz do outro lado era grave e urgente.
— Sim, sou eu. Quem fala? — Perguntei, tentando manter a calma.
— Sou o Anderson, do galpão leste. Temos um problema no galpão. Há uma situação crítica que requer a sua presença imediata.
— O que aconteceu? — Perguntei, já me preparando para sair.
— Explosão no galpão, alguns homens estão feridos. Precisamos de você aqui para controlar a situação e coordenar a operação. É sério, Leonardo. Precisamos de sua ajuda agora.
Eu senti um frio na barriga. A minha mente voou imediatamente para Rafaela, sozinha no quarto do hospital. A angústia de deixar ela naquele estado me consumia, mas eu sabia que nã