Vidas paralelas
Guadalupe ficou um bom tempo sentada num banco do monumento à revolução. Pôs-se a pensar onde dormiria agora. O hotel que reservou por uma noite estava bom, mas não para passar a vida ali. Além disso, não sabia quem poderia estar seguindo seus passos. O melhor era apagar todo rastro, pelo que o nome de Ângela ficaria descartado. O de Guadalupe também. De agora em diante se chamaria Valeria. Não tinha documentos, mas também não tinha quem se lembrasse dela, então seria melhor procurar onde dormir e se registrar com outro nome.

Sua barriga voltou a roncar, lembrando-lhe que não tinha provado alimento desde a manhã.

— Palomita, me perdoe! Num momento procuramos algo gostoso para comer. Sou uma mãe péssima! — disse a moça enquanto acariciava sua barriguinha.

Caminhando pelas ruas próximas, encontrou um hotelzinho que não tinha os quartos tão caros. Era algo que podia se permitir. Além disso, tinha passado quase todo o dia no cemitério. Devia trocar de roupa e isso não tinha contemplado. Pa
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