Paloma entrou em casa, procurando não fazer ruído, no entanto, não esperava se deparar com sua mãe no hall.
— Paloma, filha, podemos conversar?
— Oi, mamãe... Estou um pouco cansada, poderia ser amanhã?
— Não filha, devemos conversar hoje...
Paloma respirou fundo e aceitou com a cabeça, ela estava tentando não tocar em nenhum assunto, já que não sabia qual seria sua reação, precisamente isso a fez não pisar em casa até altas horas.
— Me acompanha ao escritório do seu pai?
— Bem, vamos!
Uma vez que ambas as mulheres entraram e Valeria fechou a porta, respirou fundo e deixou sair em um longo suspiro, sabia que essa não seria uma conversa fácil.
— Filha, sei que você se deu conta do que acontece aqui... Seu pai não está e agradeço por me ajudar pela manhã... Sei que logo as coisas voltarão ao seu lugar. — disse Valeria em tom conciliador.
— Mãe, estou tentando não tomar partido de nenhum lado. Mas se devo ser sincera, me dói ver o que acontece e mais me dar conta do porquê.
— Paloma filha