Valeria terminou a reunião com a professora de Gio e caminhava com as crianças, embora estivesse um pouco distraída. O rosto daquele homem era idêntico ao de Pietro. Balançou a cabeça para tirar aquela ideia absurda da mente. Pegou Enzo pela mão e continuou caminhando devagar ao lado de Gio, o coitado já estava visivelmente exausto.
— Enzo, meu querido, você pode me ajudar? — disse Valeria, aproximando sua bolsa dele. — Tire as chaves do carro daqui, por favor!
Enzo pegou a bolsa e fez o que Valeria pediu. Como um verdadeiro cavalheiro, não devolveu a bolsa, pois percebeu as intenções da mãe de Gio, que, ao ver seu filho já cansado, decidiu carregá-lo. A ideia era carregar o menino, pegar sua bolsa e segurar as muletas, tudo ao mesmo tempo.
— Não! Senhora mãe do Gio, eu posso levar sua bolsa e as muletas, a senhora carregue o Gio. Se eu fosse um pouco mais forte, o levaria nas costas.
Valeria olhou para ele e não conseguiu evitar uma onda de ternura. Esse menino era um encanto.
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