Valeria, depois de algumas horas, finalmente pôde conhecer seus gêmeos: uma linda menina e um bonitinho menino, a mulher não parava de chorar, aqueles pequenos anjinhos eram a cara de Marco, aquilo a machucava. Só de pensar que ela compartilhava a vida com um assassino, lhe gerava ansiedade, jamais teria imaginado aquela cena dantesca, Marco, o homem que lhe roubava suspiros, o homem que a amava, aquele que a cumulava de detalhes e mimos, tinha um lado obscuro, por mais que quisesse se esforçar, ver seus pequeninos a machucava.
— Vale, minha vida, o que acontece, filha? Olhe os pequenos, pegue-os no colo, eles precisam de você, me ajude a amamentá-los...
— Camila... Por favor, leve-os, não quero vê-los... —disse Valeria afastando aqueles pequenos bebês.
— Mas Vale...
— Não os traga perto de mim! Por favor...
Camila sentiu uma forte opressão no peito, essa não era a Valeria que conhecia, estava claro que estava muito afetada, os bebês precisavam dela, precisavam do calor da mamãe,