O sol se infiltrava pelas cortinas do quarto, com movimentos desajeitados mas um pouco mais notáveis, Alessia tentava segurar o lençol para se cobrir daqueles raios de sol que se infiltravam como um ladrão.
— Linda... Me alegra que esteja acordando! Hoje virá o médico para sua terapia... — disse o senhor Bouygues.
— Pierre... Já estou cansada, por acaso não podemos parar? Sério, sinto que não vamos avançar mais do que já avançamos. — disse Alessia tentando segurar o lençol.
— O doutor disse que você teve um ótimo avanço, além do fato de que pudesse mover uma mão, nos deu a pauta para que investigássemos o quão afetados estavam seus nervos. — disse Pierre com muita calma.
— Só sinto que a cada dia me torno mais desajeitada... Já não quero continuar com essas terapias, se você me tivesse deixado morrer... Já estaria descansando finalmente de todo esse martírio.
— Alessia, eu só quero te devolver um pouco de felicidade, por que não consegue entender? — disse Pierre acariciando o deli