Ecos do passado... (Parte 3)
Chamo para testemunhar o senhor Franco Amato pai, que infelizmente não está em condições de falar, já que lamentavelmente lhe cortaram a língua e as cordas vocais, mas felizmente, o homem continua forte e ideou uma forma de se comunicar mediante a escrita.
Por favor, me apoiem para passar o senhor Franco Amato, que pediu para ser testemunha para deter seu filho. Peço compreensão e empatia diante deste homem, já que muito apesar de não poder falar, tem muito que dizer.
A porta da sala se abriu e um ancião em cadeira de rodas entrou na sala. Daquele homem forte e grande, não sobrava nada. O homem nessa cadeira de rodas estava curvado, levava postos uns óculos de sol, tentando cobrir as cicatrizes de seus olhos. O homem levava uma máscara de oxigênio, e suas mãos tremiam.
Marco e Pietro ficaram gelados ao ver quem tinha Franco Amato. Segundo a última ordem de Marco Barzinni, este homem devia ser levado a um hospício o mais afastado de Valoria, mas ao que parece, era verdade, Antonio Mo